Não nego, e nem poderia, dizer que já esqueci todas as nossas tardes, a final elas vivem em mim, e para além disso eu vivo nelas. Quando o tempo parava, e era a nossa tarde...que tinha que acabar cedo, a final o ônibus demorava tanto para passar...ainda que as vezes você conseguia ir comigo até o ponto e naqueles intervalos de tempo de descer as escadas, passar pelo corredor, só o que poderíamos fazer era a objetivar nosso amor. A final, era muito difícil aguentar de vontade. E as vezes sobre as escadas era um tempo suficiente para eu acreditar que tudo o que era dito era enfim feito.
E hoje, companheira, assim é! Cada palavra, cada gesto tem sua correspondente em teoria e pratica, fazendo com que nessa relação encontramos a práxis mais verdadeira do amor. Sem rebaixar a falatórios verborrágicos, ou mesmo apenas à carne, temos em nós e na nossa relação uma vida, é uma vida nova.
Escutar que eu voltei, é tão bom. Sinto que nós dois enfim voltamos, depois das maiores contradições da vida, acabaram as dúvidas, e o que está posto é o amor, no seu núcleo mais intenso que eu apelidei há alguns anos de pequena; Isso deve ter uma correspondente interessante, a final para este que vós escreve, você sempre foi tão forte, tão bela que te chamar de pequena faz com que eu possa tocar em você, e com ações simples como mexer em seus cabelos e no seu lindo nariz, como naquelas tardes frente a TV, assistindo Miami Ink. pode ser bem besta mas ali enquanto rolava o programa tudo que mais queríamos era poder romper os muros que tínhamos e objetivar essa paixão e amor.
Você retornou, eu retornei e desta vez, sinto lhe informar mas vou ficar, com você minha companheira!
É sempre, pra semprinho como falo com você, saiba que tuas conquistas serão nossas e as minhas também, ainda que tudo que eu mais desejo é enfim ficar velho junto a ti, passear de mãos dadas e finalmente mostrar que por mais que os tempos sejam de cólera o amor, em sua essência venceu.
E que eu não vou mais ficar um velho rabugento sozinho, rabugento sim...mas junto a minha musa, a quem é dona de toda a paixão que eu possa sentir.
E como eu escrevia naquelas primeiras cartas, com letra deitada e uma péssima escrita
Te amo, pequena;
Nenhum comentário:
Postar um comentário