sexta-feira, 27 de junho de 2014

Corro sem saber
querendo mais do que tudo aquela velha sensação
que um dia, irei de conquistar novamente.

Pelas cidade cinza, pensei que encontrei
meio a uma festa, na qual não gostava do som, da cerveja e nem um pouco do lugar
passei, olhando para aqueles olhos, ali o tempo parou

Como um grande mistério você se apresenta
e quando, penso que cheguei novamente naquela felicidade.
...o tempo se vai, você se vai, e só fica o velho solitário em busca daqueles olhos, que um dia olharam a mim.


terça-feira, 17 de junho de 2014

Saludos a WB, un amigo y un passajero.



Saludos a WB, un amigo y un passajero.


Quando me perdi dentro daqueles óculos, pouco tempo tive antes de ter uma catarse
Não me deparei somente em pensar que aquilo que é fruto do trabalho humano, mas também é trás um trabalho a percepção!
Não há novidade naquilo, são apenas óculos, e que em sua forma de mercadoria esconde a vida das pessoas que o fizeram, o seu tempo de trabalho e tudo mais o que o fetiche trás.
Agora, porque o que vi não foi somente isso? Vi também os escombros de todos aqueles que ao fazer o óculos se tornaram óculos, e a simples mercadoria óculos, é tema de uma "passagem", e não o trabalhador que o fez.
- O óculos virou o humano, e o humano - óculos, que loucura!

Não me prenderei a sua forma óculos, mas o que dentro da pequena brecha, num pequeno fio de luz eu pude ver - limitado pelas palavras, e pela memória de uma fotografia;
Pude não só ver a grande bílis negra que assombra o Humano desde a antiguidade, como também vi a tristeza que se carrega no coração, por saber que o ser uno faz parte do universal, e que estas mortes também são nossa mortes;

E por mais que caminhemos sob as Passagens, em texto ou no subúrbio da Cidade, por mais encantador que possa parecer o Progresso, na realidade o que vemos é sempre o amontoado de barbárie.