sábado, 28 de março de 2015

Ser

Sobre a arte de ser 
Mais do que tudo 
Um nada 
O fato de não possuir nenhum dom 
Ou algo que me faça um pouco diferente 
Sei lá 
Só ser 
Muito mais do mesmo 
As vezes reparo 
Nos adjetivos que você usa 
Para aqueles que suas mãos tocaram 
E fico pensando 
Em quais eram os meus 
O mais do que comum 
Ou sei lá 
Aquele sem habilidade 
Ou mesmo, 
Sabe o homem cinza 
As vezes 
Penso 
E vejo
Que não tenho nada 
Só um amontoado 
De vazio

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