segunda-feira, 2 de março de 2015

Nunca mais

Nunca mais serei apenas um,
Um número solitário 
Ou mesmo as vezes perdido 
Sentindo a agonia da existência 
Vendo o formato das nuvens 
Ou o cheiro da vida 
Desde que pude pela primeira vez 
Ver que meu coração tinha uma morada 
Ainda que dezembro parecesse distante 
Hoje ele vive 
Ele inspira as maravilhas da vida 
Nunca mais o um voltou a existir 
E tudo que era solidão
Hoje é emoção 
De ter em meu corpo
Algo tão vivo
Tão você 
E nas alegrias e desafios 
E na construção do caminho 
Sempre terei você no meu peito
E nos quatro cantos do mundo 
Onde meus pés pisarem
Terá você 
E somente tão você 
E no mês de completar dois 
Não houve o dia
Porque nele 
Todos os dias são nossos 

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