sexta-feira, 13 de março de 2015

Corpo suado, tremendo. As palavras custam a sair, difícil.
Acendo um cigarro, para ver se pelo menos as mãos se ocupam, e eu não percebo mais o tanto que elas tremes, chegam a doer de tantos sentimentos que são passados a elas. Simples mãos, que por boa parte do dia acariciaram sua pele, seu rosto, deslizaram dentre os fios de cabelo de quem tanto me faz bem.
Fazia certo tempo, e eu estava até deixando de acreditar que meus dias eram fracassos exemplares, de tudo que poderia dar de errado acontece comigo, porém hoje, após um dia péssimo, tudo que eu mais queria era poder deixar ao teu lado e perceber que o mundo poderia ser bom, mas no fim das contas, estou eu aqui, deitado, num lugar que hoje - junto as minhas ideias me trazem medo, medo de não existir amanhã;
acho que o silêncio, esse sim me dói mais.

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