terça-feira, 10 de março de 2015

Crônicas de um amor inexplicável



Surpresa, essas coisas que acontecem quando menos esperamos, e desde o nosso dia 14 de fevereiro, a vida foi assim. Passos e passos até que enfim eu pude tocar naquela pele.
Não poderei dizer com a riqueza de detalhes tudo que senti naquela noite, uma noite como as outras que o relógio que conta o tempo, marca as 19:45, as vezes noites quaisquer nos trazem grandes novidades, cheias de epifanias. Ali, num lugar que aos meus olhos e coração era deveras estranho, e como diz o velho poeta e cheia de gente esquisita, encontrei sentadinha num daqueles bancos de plástico branco, com os pés balançando - e com toda certeza cheio de vontade de agarrar qualquer coisa com os dedos - e passando as mãos delicadamente entre as falanges, alguém de camiseta branca, que tinha uma luz que sempre me encantou, mas além disso, o que se sobressai, era o sorriso, e as palavras que saíam da sua boca, sempre foram palavras de aconchego, daquelas que poucas pessoas sabem dizer, até mesmo o tom de voz, com aquela risada por estar envergonhada. Mas ainda assim, fazendo com que o estranho, esse que vós escreve, se sentisse tão bem. Nunca te disse isso, nem sei se um dia para além deste relato a direi, mas naquela noite, não pude fechar os olhos, pois não queria de maneira alguma desligar ou apagar o momento em que finalmente você se projetou na minha vida, agora você sabe, e pode rir, é besta, mas se não fosse isso, ou melhor assim, não seria eu.
Daquela noite por diante, onde eu ia com aquelas pessoas, mesmo que fosse tomar um simples café, sempre no fundo do meu coração - eu pensava que você estaria lá, e eu morria de vergonha por dentro, mas eu sabia nem que por um segundo, meu dia iria se transformar, como naquela noite.
Da noite qualquer, ou de uma simples quarta-feira, eu pude ver, que você sempre transformou minha vida. E quando digo, citando uma música que é muito mais do que amor "você é a vida da minha vida " quero dizer que no mundo não há um ser que mais faz a existência valer a pena que você.


Inho

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