quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Cheiro de terra

Farto do tempo longe. Passo as mãos sobre as prateleiras, busco um livro, qualquer um me serve, algum para tirar meus solitários pensamentos, ou pior do que isso, me livrar de mim mesmo. Na literatura encontro a morada de uma paz uma passageira, uma que na distância de tempo e espaço me consolam por estar longe daquela pele tão branquinha como a neve, que sempre esquenta meu corpos e espírito nas noites e manhãs que eram tão solitárias. 
Não sei a final o motivo destas palavras, mas sempre vejo quando fecho os olhos - isso quando estou contigo-  um grande campo, bem verdinho, com vegetação rasteira, lindas árvores altas e esparsas nesse lugar, um cheiro de terra molhada, e de preferência um friozinho ideal para me esquentar na sua pele. E sentir no calor de seu beijo algo que me é tão quisto - a verdadeira paz duradoura.  Sempre, e quando digo isso, por mais que minha mente deveras pandemônica me pregue peças, quando estou ao seu lado me sinto completo e livre para poder ser o que de fato sou, seu Inho, ou melhor chatinho. 
Sei que hoje as pessoas falam muito mais do que sentem, é fato, porém quando estou ao seu lado, essa ordem é inversa - sinto muito mais que consigo transmitir em palavras, e tudo que sai da minha boca ou mesmo de minhas mãos é apenas os prolegômenos do que é o amor e respeito que sinto. Muitas coisas se passam ultimamente na minha cabeça, muitas mesmo sobretudo no que tange os caminhos que minha vida podem seguir, mas sei que existe algo que é eterno nisso tudo que é meu amor por ti. 

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