terça-feira, 23 de dezembro de 2014

nada será como antes.

Ainda que o desejo me corroa tudo que ainda tenho, a grande utopia da epopéia parece que chega ao seu fim. Do prelúdio do  que seria esse feito, pouco pude perceber tamanho erro que cometia de novo, ainda que de maneira mais sutil aparentemente aquelas lagrimas que caíram conforme a chuva, a mesma que alimentava meus mais profundos desejos, eu entendi naquelas gotas que caiam que não há mais espaço para as tolices, ou menos simples devaneios de como tudo poderia ser.
Não há mais certeza, e como diz o grande poeta mouro que tanto gosto," tudo que é sólido se desmancha no ar" e assim anda sendo, mesmo que seja de um fragmento recortado de 1848 , entendo no amargor de meu peito que é a vida que construí, e hoje não posso mais tocar naquela pele que tanto me encanta, que quando eu passava as mãos sentia como se tocasse algo para além de um céu, como se tocasse o infinito, que é claro, não existia a não ser na cabeça de um maluco.

O mais chocante de tudo foram aquelas lágrimas, que ainda não tenho compreensão de como lidar com elas, que pareceram de tristeza por saber que nada será como antes.

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