quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Naquele mesmo lugar que tanto abrigou minhas lágrimas e angustias volto a me despir e entregar a quem verdadeiramente sou. Não há motivos de sorrisos, ou mesmo a velha vontade de ser um tanto diferente dos comuns, a vida é isso aí, chorar, sofrer e no final das contas ver que nada valeu a pena.
E as coisas seguem, mais tristezas no meu peito, lagrimas em meus olhos inchados e cru como a carne é que me faço gente. Não sei, acho que não poderia usar o adjetivo gente ou mesmo humano para essa forma que eu obtive durante a vida, sigo nas sombras, com sorrisos fingidos e  uma vontade de acabar com isso que as pessoas chamam de vida.
O caminho é esse, sem sentido. 
vestido 
maltrapilho 


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